É com muita satisfação que estou postando hoje um convite àqueles que desejam estudar psicanálise sob a ótica de Lacan. A ideia é formar uma espaço para a leitura e reflexão deste autor que tanto contribui para diversas áreas do saber e das artes.
Poderão se inscrever psicólogos, médicos e profissionais de outras áreas que tenham conhecimento prévio de psicanálise. também podem se inscrever estudantes de psicologia que estejam no 4º ou 5º ano.
Inscrições até 20/08/2018
Farol Psicologia - Lins SP
A Farol Psicologia surgiu da idéia de criar um espaço para expor nosso trabalho como psicólogos e pensadores dos dias de hoje.
O farol é nossa inspiração, como um norteador no mar incerto, na incompletude.
Como psicólogos atuamos com as palavras, muitas vezes com o inacessível, e para isso buscamos na psicanálise, na psicologia, nas artes, na poesia, e outras "ciências" respostas, e por que não, mais perguntas.
Quem somos?
Mariana Rosa Cavalli Domingues
Psicologa Clínica e Judiciária
Psicóloga pela UEL, Especializada em Clinica Psicanalítica e Mestre em Filosofia pela UFSCar
@marircd
e
Taciano Luiz Coimbra Domingues
Psicólogo Clínico e Judiciário
Psicólogo pela UEL, Especializado em Terapia de Casal e de Família, Especializado em Terapia sexual e Mestre em Psicologia pela UNESP - Assis.
Rua José Garcia de Carvalho, 70 Lins - São Paulo,
tel.: (14) 99109 - 2016
domingo, 12 de agosto de 2018
domingo, 11 de março de 2018
DIA INTERNACIONAL DA MULHER
O
“dia internacional da mulher” me causa certo incomodo. Ainda muito jovem percebia
esse dia como uma troca de cumprimentos, flores e chocolates. Como parte de uma
geração já mais igualitária, muitas vezes nem percebia as ideologias de gênero
que permeiam a nossa sociedade. Mas estudar a feminilidade foi meu foco de
interesse por alguns anos e certa vez ouvi uma AMIGA feminista dizer que feliz
seria o dia em que não fosse necessário comemorar o dia da mulher. A partir deste comentário, o Dia da Mulher se
tornou uma data meio que de desgosto. Esse ano vi uma mensagem circulando nas
redes sociais que me chamou a atenção: “No dia 08 de março não dê florzinha nem
chocolates, dê respeito”. Aí sim! Gostei da mensagem, compartilhei em diversas
mídias. Porém, também não quis perder as flores e chocolates que eventualmente
pudesse ganhar... e acrescentei que aceitaria estes presentes durante todo o
ano. Neste ato percebo minha atitude considerada por alguns como feminina de querer tudo ao mesmo tempo: a
liberdade da camponesa e a majestade da princesa.
As
lembrancinhas bem intencionadas e cheias de afeto podem disfarçar as dores
desta data, mas as notícias escancaram o assunto. A mídia costuma mostrar que ainda é uma realidade o grande número de
ocorrências de violência doméstica, diferenças salariais, as vítimas de abuso e
exploração sexual, as vítimas da moda, a enorme quantidade de mulheres
sobrecarregadas, deprimidas, estressadas e com transtornos alimentares. E não
adianta mostrar, na sequencia, as histórias de algumas mulheres maravilhosas
que se sobressam e que também merecem uma reportagem como qualquer homem que o
faça.
Acredito
que, cada vez mais, nos distanciamos de uma sociedade dual que se divide entre
feminino e masculino. Não que acredite que as questões de gênero sejam
puramente culturais, mas a polarização vivida na família burguesa perde cada
vez mais seus admiradores. Mesmo assim, infelizmente ainda precisamos comemorar,
ou até mesmo lamentar esse dia. Ainda me parece necessário que seja falado
sobre a história que a humanidade vai desenhando em torno da função, do
tratamento, da atuação e responsabilidade das mulheres. Meu desejo nesta data é
que, pensando nas atrocidades e nos pequenos preconceitos ainda cometidas
contra as mulheres, possamos alcançar mais respeito.
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